domingo, 22 de novembro de 2015

A segunda escolha.




Assunto que muito em breve se vai discutir em França é o de saber porque é que se o governo Francês tinha identificado estes terroristas no passado assim como outros na Europa e sabia do que professavam, nada fez nem assegurou que nenhum novo atentado tivesse lugar.

Com toda a informação recolhida, com um ataque terrorista ocorrido 10 meses antes, não é admissível o que aconteceu. 

É um governo politicamente morto a prazo. 

O povo que vota, a população de um país não pode ser uma segunda escolha no exercício da acção política dos governantes. A primeira escolha tem sido a sua manutenção no poder.

George Walker Bush e a sua administração promoveram uma revolução organizacional interna para suster mais ataques nos Estados Unidos. Desde o 9/11 que mais nenhum atentado terrorista ocorreu naquele país. 

Defendeu o seu povo, a população americana como uma primeira prioridade da sua política após o 9/11. Adaptou-se.

Talvez por isso, ganhou a sua re-eleição com a maior votação de sempre.

Na Europa, com o processo de integração Europeia suspenso, vivemos o nosso dia a dia com base nos interesses dos governos dos países mais ricos/influentes e não temos ninguém que a nível da União Europeia tenha a iniciativa de decidir por todos. Um desastre politico a vários níveis.

Como a dor só magoa quando nos atinge vamos então começar a ver o custo da luta contra o terrorismo, com aprovação de legislação restritiva das nossas liberdades e por aí fora.

Aqueles que no passado criticavam estas políticas que estavam a ser implementadas do outro lado do oceano, agora vão apoiá-las e nunca vão dizer que se todos o tivessem feito na Europa na altura indicada, provavelmente se teriam evitado mais atentados.  

Os desafios que se colocam à União Europeia (económicos, politicos e de segurança) mostram em quão frágil estado esta se encontra. Temos de acelerar o processo de integração europeia sob pena de estes problemas nos “engolirem”.


É triste ver gente a morrer quando num passado recente existiam exemplos a seguir ou práticas que podiam ser adaptadas para as novas situações para ajudar a reduzir o risco de morte.

Quando as pessoas que escolhem os seus representantes são a segunda escolha deles, algo está errado.



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Eu queria, tu querias, ele queria......



Está em curso em Portugal o maior processo de manipulação política eleitoral desde o 25 de Abril.

Este processo consiste num facto que se tem pretendido ocultar:

António Costa não aceita o resultado das eleições.

Caso tivesse aceite, António Costa deveria:

  • Ter apresentado a sua demissão de Secretário Geral do PS ou ter colocado o seu lugar à disposição,

  • Ter iniciado de imediato negociações com a Coligação com vista a um acordo de governação para a legislatura dada a objectiva proximidade do programa eleitoral do PS com a Coligação.

Nessa noite, a 4 de Outubro, olhando para os resultados eleitorais, o PS era o partido de charneira porque os seus votos eram, e são, necessários para uma obtenção de uma maioria absoluta por parte da Coligação. 

Porque teria uma enorme força negocial, chegar a um entendimento naquelas circunstâncias não era difícil. 

Cavaco Silva falou ao País e balizou todo o processo de formação do futuro governo de uma forma clara e inequívoca. 

António Costa, ao invés, inicia negociações com os partidos à esquerda do PS, que não representam os 70% de votos que apoiam os chamados “tratados internacionais" assumidos por Portugal, com vista há criação de um quadro parlamentar de apoio que sustente um governo do PS.

Estes partidos com programas eleitorais muito mais distantes do programa do PS em relação ao programa da Coligação.

Nesse dia, nesse fatídico dia, António Costa fez algo de trágico para todos nós: 

O PS deixa de ser o partido de charneira e passa esse poder absolutamente critico, fundamental,  para o PCP.

Porquê? 

Porque o PS precisa dos votos do PCP para atingir a maioria absoluta que sustente o seu Governo, adicionando esses votos aos do BE que diariamente manifesta total disponibilidade para apoiar um futuro governo liderado pelo PS.

Neste cenário absolutamente irracional, inadmissível, insustentável, teríamos um governo que dependeria sempre dos votos do PCP para poder governar. Sempre. Em tudo. Em qualquer que fosse o tipo de acordo.

Teríamos, porque não vamos ter nem queremos, um país dependente de um partido que nos últimos 41 anos não mudou, que é comunista e que defende um modelo de sociedade como a Coreia do Norte, por exemplo. 

Um partido anti democrático, contra tudo o todos aqueles que lutaram contra a ditadura.

E tudo isto porque temos uma pessoa que alimenta uma ilusão de querer ser Primeiro Ministro a qualquer custo. E o PS outra vez calado. Como quando pediu ajuda financeira internacional em 2011.

Felizmente temos Cavaco! 



Desde que Jorge Sampaio demitiu um governo com maioria absoluta, por motivos que ainda hoje não percebo, que para o lado do RATO é tudo uma questão de oportunidade…….

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és…..



Muito bem. Vamos lá a isto para ver se percebemos o que se está a passar. Porque, meus Amigos, há um grande diferença entre o que dizemos e o que os outros interpretam das nossas palavras.

Cavaco, para não perder muito tempo, designou o actual Primeiro Ministro para tentar encontrar uma solução de Governo.

António Costa, que não esteve na dita reunião com Passos Coelho, entendeu que o convite era para ele. 

E até se percebe. Falhou uma vitória dada como certa há 6 meses e se não liderar o proximo Governo de Portugal tem a cabeça a prémio dentro do PS. É um caso de sobrevivência.

Dado o desespero, apenas interessa a sua sobrevivência política. Não lhe interessa o estado em que colocou o partido, o seu programa de Governo, o País, a re estruturação da divida e por aí fora.

António Costa não quis coligar-se com a esquerda antes da eleições. Agora quer.

António Costa nunca disse aos Socialistas da possibilidade desta aliança posterior às eleições. Agora quer.

António Costa deixou claro antes das eleições que não negociava com a coligação depois das eleições. Agora quer.

Não coloco em causa a legitimidade política destas desventuras pós eleitorais. O Presidente da Republica terá de as resolver e como estamos bem entregues nesse campo, nem me vou alongar por este caminho.

Mas olhando para estes últimos 6 meses, e ao analisar o que António Costa disse e o que faz neste momento não consigo de esboçar um sorriso cínico. Afinal eles, detestam Cavaco, a Coligação. Eles detestam tudo o que lhes lembre o caminho para o COLOSSAL resgate. Eles odeiam quem recuperou o país depois do que fizeram.

Estamos em fase de zigue zague total em toda a largura da pista.

São os revisionistas da história política de Portugal do pós 25 de Abril. São eles que sabem no que os eleitores votaram e porque votaram.

Mas como tudo na vida, por vezes o caminho não é o indicado e a ida ao inferno pode ser mais rápida do que a de um submarino.



PS - Portas comprou 2 submarinos. O resgate dava para comprar 154. 


terça-feira, 30 de junho de 2015

Com a verdade me enganas....




Sempre foram contra a Europa. Sempre o apregoaram. Sempre rejeitaram qualquer compromisso. Sempre propuseram o que sabiam não ser aceite.

Não querem pagar e dizem-no. Na realidade acabaram de cumprir com o que sempre disseram.


O anúncio de um referendo na passada semana é a capitulação política de um grupo político residual de políticos Gregos que chegou ao poder depois de anos e anos de total desmando e erosão da classe política dominante durante décadas. Vivem livres.

Mesmo que o resultado do referendo seja a favor da UE, este governo não tem nem legitimidade política nem competência para implementar qualquer programa. Nem o dele próprio.


Sabem que não podem ser expulsos da UE então vão esperar até que dano seja tal que a UE faça o que eles querem. 

Mas eles ainda não perceberam que desde o inicio estão psicologicamente fora do EURO. Vão sair empurrados por eles próprios.

A Democracia é isto. Quem ganha governa. O resto os Deuses dirão......

 E os militares em silêncio. Por quanto tempo?



domingo, 21 de junho de 2015

Samba já não rola aqui. Agora rola noutro lugar.


No primeiro jogo do Brasil no último campeonato do Mundo, com a Croácia, embora tenha vencido, percebeu-se que a selecção era fraca e tinha um problema de liderança. Entre muitas outras coisas.

Entre a juventude de Neymar e a ausência de uma verdadeira capacidade de liderança de Thiago Silva, o Brasil era uma equipe meio perdida numa festa para si organizada. Não havia um verdadeiro capitão da equipe no comando.

O resto da equipe era fraca, sem ideias e definitivamente não era uma verdadeira opção para vencer o Campeonato do Mundo.

A derrota com a Alemanha, dada a dimensão do descalabro, foi uma hecatombe de uma violência nunca vista. Para além da eliminação foi o fim do deste país como o ponto  de referência máximo no mundo do futebol.

Agora o Samba está na Alemanha. E muito bem entregue.

Ao ver os fantásticos jogos da Copa América que estão a decorrer, onde disciplina táctica é uma miragem sem luz à vista, o último jogo do Brasil veio ainda demonstrar de uma forma mais evidente o descalabro absoluto do futebol Brasileiro.

Quando um capitão de equipe se descontrola daquela forma e prejudica a equipe como Neymar o fez nada melhor do que as palavras de Dunga:

“...Necessitamos de homens que tomem decisões, mesmo que errem, e não de meninos que não o fazem.

Neymar apanhou 4 jogos de suspensão. Quem for à final joga mais 4.

Desde quando é que o Capitão da selecção do Brasil é empurrado por alguém? Baixo mesmo Neymar....


quinta-feira, 7 de maio de 2015

FUI!

(Que se lixem)


Manuel Santos Cardoso. Fixem este nome.

Este homem é um mãos largas. Desprovido de interesse. Um frade absoluto.

Pela primeira vez na história do sindicalismo em Portugal, estamos perante um líder sindical que declara uma greve e desaparece.

Não  dá o peito às balas, não assume a responsabilidade de a defender à exaustão delegando tal "NOBRE" missão noutros membros do sindicato.

Quando o vi a primeira vez a falar sobre a decisão de iniciar a grave, pela sua linguagem corporal, o homem parecia o novo PCA da TAP, tamanha era a segurança com que falava.

Ocorreu-me, por minha iniciativa, que ele poderia estar feito com um potencial comprador e tudo não passaria de uma forma de reduzir o valor de venda da TAP, beneficiando potencial comprador.

Para mim, é mesmo isso. Porque quem é contra a privatização vai para o terreno garantir o sucesso da greve.

E por falar em sucesso, passados 7 dias e tendo em conta o falhanço total da greve, não se espera outra coisa que a saída deste tão nobre Presidente.

Se tudo isto já não fosse mau, até no site do Sindicato, na mensagem do Presidente , no espaço da fotografia nada aparece. Não sei se rie ou chore (http://spac.pt/spac/mensagem-presidente).


São os universos paralelos........

segunda-feira, 27 de abril de 2015

My name is Puñetazo, free of charge....





O treinador do FC Porto, no início do jogo do ontem, foi demasiado suspeito no cumprimento que fez a JESUS. Achei carinho a mais como, aliás, a fotografia mostra.

Afinal jogar na CATEDRAL do GLORIOSO não á para todos. É preciso ter cuidado e controlar a excitação.

Mas, dirigir-se a JESUS e oferecer-lhe um Puñetazo é muito mau porque estas coisas não se oferecem sem se ter a certeza que o destinatário as aceita préviamente.

Falar em lingua estrangeira não vale. O que abre um sem número de interpretações………Que para os especialistas se denomina trocadilho, ou, change of island……


Por isso e porque esse rafeiro foi ao nosso estádio ofender o nosso Líder, sempre que falarmos dele NUNCA, repito NUNCA mais iremos dizer o seu nome mas sim: o PUÑETAZO, what ever that means…….

Ó PUÑETAZO, vai lá oferecer essa merda aos teus amigos.....