quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Porque Rui Rio não nos serve.



Já se percebeu que mais difícil do que governar um país quando não se ganhou as eleições e se é apoiado por partidos anti europeus e extremistas no parlamento, é liderar um partido que ganhou as ultimas eleições legislativas mesmo depois de um programa de assistência financeira onde o défice em 4 anos foi reduzido de 11,2% para 2,98% do PIB.

Rui Rio tem todas as razões para se queixar de si próprio. Talvez a principal seja a de ter decidido candidatar-se há liderança do nosso partido.

Tudo começou com a escolha dos membros para a sua lista onde constavam personalidades que em pleno governo de Pedro Passos Coelho o hostilizaram ferozmente em momentos difíceis política e economicamente para o país. Arrogância.

Após a tomada do poder, seguiu-se uma fugaz tentativa de purga aos deputados eleitos, menosprezando-os, que teve a devida resposta. Desprezo.

Passou-se então à retirada de cena dos deputados no dia a dia do partido no Parlamento. Afastar de cena o maior activo do partido, os militantes deputados é revelador de uma fragilidade gritante. Vingança.

Rui Rio não percebeu algo muito simples: os Deputados eleitos do PSD tinham e têm uma legitimidade política superior. Afrontá-los da forma como o fez, só podia ter este resultado. Desprezam o seu líder. Não o reconhecem. Indiferença.

Também já sabemos todos que para além da esquerda que fervilha no país que não critica nem criticou uma pastilha de Euros 70 000 000 000 de resgate (Setenta mil milhões de Euros), mas que garantem que a cura foi errada, dentro do PSD sempre houve gente que foi contra Pedro Passos Coelho. Eles estão mais ou menos situados nos antigos Cavaquistas.

Estes, os de dentro do meu partido, não perceberam ainda que o país mudou com o Governo de Pedro Passos Coelho e com as consequências que o resgate proporcionou. 

Estão mais preocupados com o seu poder de influência dentro do partido do que com o que o país conseguiu com muito esforço. Eles foram os aliados dos PS, do PCP, do BE e dos Verdes.

Precisamos de um novo líder. Um líder suportado pelo apoio dos votantes das últimas eleições legislativas que vencemos. Que nos reponha no rumo certo.

Com Rui Rio não vamos lá. Mesmo.

sábado, 17 de novembro de 2018

Não tenhas medo.









Depois de ter feito a Corrida do Fim da Europa em Janeiro deste ano (17 kms de Sintra ao Cabo da Roca), planeava participar no Lisbon Challenge, também conhecido como o Triatlo de Lisboa (1,5 kms de natação, 45 kms de bicicleta e 10,5 kms a correr).

E, caso tudo corresse bem, provavelmente, iria fazer o Triatlo de Cascais em Setembro (1,9 kms de natação, 90 kms de bicicleta e 21 km a correr). 

No ano anterior, ao fotografar os meus amigos nessa prova de Cascais, os Tubarões com quem treino regularmente, percebi que tinha de participar na edição seguinte tamanha foi a emoção ao ver toda aquela gente a nadar, andar de bicicleta e a correr. 

Foi uma sensação demasiado forte para me ficar por mero espectador. Foi um chamamento.

Lesionei-me na coxa da perna direita em Fevereiro. Em fins de Abril a mesma lesão voltou. Desespero total.

Não participei no Triatlo de Lisboa, prova fundamental na minha cabeça para a minha preparação para o Triatlo de Cascais.

Nunca parei com os treinos. É uma das vantagens de treinar Triatlo. Há sempre treinos alternativos para fazer. 

A 14 de Agosto parti o dedo mindinho do pé esquerdo.

Nesse dia decidi que queria fazer o Triatlo de Cascais. Em circunstância alguma iria querer deixar para o ano seguinte de participar naquela prova. Algo dentro de mim disse: Não! Tu vais fazer a prova porque mentalmente estás pronto.

Preparei-me o melhor que pude desde esse dia 14. Sabia que com os treinos que tinha acumulados do passado conseguia fazer a prova, caso a minha perna resistisse. 

Decidi participar na prova 5 dias antes da prova e depois de um teste de esforço.

Com os treinos dos Tubarões, com o seu incentivo, exemplo e com um espírito de grupo único, e sem medo, tu consegues tudo.

E se eu já sou uma pessoa com sorte na vida, ainda consegui, no percurso de bicicleta, furar o pneu traseiro ao km 20, que tinha um total de 90 kms, mas sem furar a câmara de ar. Com a roda empenada segui o meu caminho.

No dia da prova tinha a mais profunda convicção que a ia terminar. É que não havia hipótese mesmo. 

Nem que fosse a rastejar ia terminar.

domingo, 8 de julho de 2018

Depois do galáctico temos o universal.




Quando Cristiano Ronaldo chegou ao Real Madrid os adeptos de clubes adversários chamavam-lhe  ' ese portugués qué hijoputa'.

Apesar dos golos que marcava, as manchetes não gostavam muito de Ronaldo na altura.

Cristiano Ronaldo é hoje, para além de qualquer dúvida, o melhor jogador que o Real Madrid tem e alguma vez teve. Não só pelos títulos que ganhou mas também pelas receitas que dá a ganhar ao clube desde há 9 anos.

O modelo empresarial de gestão dos jogadores do Real Madrid não se aplica a Cristiano Ronaldo e Florentino Peres em breve vai perceber que a saída de Ronaldo do clube é um suicídio presidencial.

Cristiano Ronaldo ultrapassou em muito o mundo galáctico do Real Madrid e vai espalhar o seu perfume de tenacidade, determinação, valor, eficácia e muitas coisas mais para outro clube. Pelo menos assim de espera.

Florentino Peres não será o primeiro a perceber que Cristiano Ronaldo não pode se tratado apenas como um jogador porque ele é o melhor jogador do mundo, um líder nato. E os líderes têm e devem ser tratados como tal. Porque já provaram quem são.

Cristiano Ronaldo já não é um galáctico. ELE é o universo Futebol.


Engane-se quem pense que Cristiano Ronaldo acabou. Ser vendido por Eur 100 milhões aos 33 anos não é coisa deste mundo.


 


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ANTES MORRER LIVRES QUE EM PAZ SUJEITOS



100 mortes depois, com centenas de feridos e pessoas que perderam tudo, não há palavras para descrever o horror.

Um Governo que não assegura a protecção dos cidadãos, não tem condições para nos governar. 

Moralmente está morto.

Alguém de bom senso consegue liderar um governo com tamanha responsabilidade do ocorrido?

Se tivesse no governo demitia-me.

100 mortos é um fardo demasiado pesado para justificar o que quer de seja.

sábado, 7 de maio de 2016

Tchau Querida




Combateram a ditadura. Foram presos. Foram torturados. Assaltaram bancos para poderem financiar a sua existência e perturbar o estado policia do Brasil da altura. 

Eram os radicais de esquerda do Brasil, o contra poder da extrema direita militar e política que liderava o país.

Chegaram finalmente ao poder e perderam a cabeça. Porquê?

Tiraram do limiar de pobreza muitos milhões de Brasileiros mas com uma contrapartida: roubar o Estado para seu beneficio próprio, pessoal, e do partido que fundaram numa escala nunca vista naquele país levando o Brasil à beira do caos.

No fundo, tornaram-se uma classe abjecta contra si própria, contra a sua linha de conduta, contra a sua luta de décadas onde pagaram caro a todos os níveis. Tornaram-se aquilo que combateram com tanto sacrifício. Suicidaram-se politicamente, moralmente.

Na verdade, a relação que as pessoas têm com o poder e dinheiro é indiferente quer estejam em posições públicas ou privadas embora exista quem insista que não. Os factos não mostram isso. Não só no Brasil.

O grau de impunidade deste gang era de tal ordem que fizeram o impensável: Com o decorrer das investigações sobre os seus desmandos na chamada “era Lula e Dilma” e com medo de começarem a serem investigados eles próprios, o partido e os artistas, utilizaram o aparelho de estado para denunciaram aqueles a quem chamaram corruptos: as empresas de construção civil,  entre muitas outras, sempre empresas do sector privado. O diabo era o privado, nunca o poder político e ou público. Os corrompidos eram eles, diziam….

Esqueceram-se de pensar que ninguém gosta de ser preso e onde existam corruptores, há sempre corrompidos. Mesmo que aqui a ordem estivesse inicialmente invertida.

O resultado foi simples com as chamadas “delações premiadas” por parte dos privados investigados: afinal quem corrompia eram os Ministros, membros do Governo, da administração pública, membros dos partido e pessoas que os apoiavam e quem era corrompido eram as empresas do sector privado.

A Petrobras é um bom caso do tamanho do desmando desta gente.

Quando se descobrir quem matou Celso Daniel, tesoureiro do PT, quem sabia da sua morte e o que foi feito para se ocultar toda a história do seu assassinato ao longo destes anos por parte do PT, o partido deles todos,  poderemos saber o alcançe desta gente que se diz de bem mas que afinal se despreza a si própria de uma forma dominíaca, imagine-se lá em relação aos outros?


A cara da QUERIDA diz tudo. 









quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O Carnaval e o Orçamento.















Temos tido uns dias lindos no hemisfério sul, no país irmão, onde o Carnaval é festejado como em nenhum lugar do mundo.

Nós, por cá, replicamos com um orçamento que tem sido um Carnaval, mas à Portuguesa.

Meus Deus, cada um tem o que merece......

O texto é curto por motivos óbvios.