quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Os nossos Campeões estão aí a chegar






Temos finalmente um treinador de futebol que já foi campeão do mundo como jogador, que sabe o que significa uma vitória dessas para um jogador. E já participa na Liga dos Campeões.

Da geração de ouro sempre foi o meu preferido. Tinha uma extraordinária visão de jogo, um passe milimétrico e era sempre o motor das equipes onde jogava. Era um irreverente. Uma rocha.

Foi o primeiro futebolista da história a ganhar duas Ligas dos Campeões por duas equipes diferentes em dois anos consecutivos (Juventus e Borussia de Dortmund - 1996 e 1997, respectivamente).

Da geração de Carlos Queiroz, homem muito mal tratado pelo futebol em Portugal e que deu os dois primeiros títulos mundiais a Portugal ( falaremos sobre ele um dia destes), foi campeão mundial, entre outros títulos. Jogou nos melhores clubes do mundo.

Terminou a sua carreira cedo devido a lesões e foi desaparecendo das notícias. Portugal exulta com os campeões no momento da glória mas depois esquece-os. Memória curta de um povo que nunca esquece os seus heróis depois da sua morte. 

Mas Paulo Sousa é um campeão e seguiu o seu caminho. No futebol ainda não tinha terminado.

Na passada quarta feira foi uma data histórica para ele e para a sua geração: foi o primeiro, outra vez, jogador da geração de ouro a participar num jogo da Liga dos Campeões na qualidade de treinador principal. Incrível. 

Já treinou a selecção de Portugal dos Sub 16, o Queen Park Rangers, o Swansea City, o Leicester City, o Videoton, o Maccabi Tel Aviv onde foi campeão nacional e o Basileia, clube que treina e participa na Liga dos Campeões.


Nas notícias desportivas desta semana um silêncio característico.......



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A luta continua








Quem viu o primeiro jogo deste mundial de Portugal com atenção, percebeu rapidamente no fim da primeira parte que os jogadores, todos, não estavam em condições físicas mínimas aceitáveis para jogar a fase de grupos. 

O que se seguiu depois mais não foi do que um desencontro de muitas coisas onde se misturam incompetência, falta de organização, mortandade absoluta de ambição e por aí fora. O desencontro entre os discursos da comitiva e o que se jogava em campo era constrangedor. Mas em Portugal há folga para tudo.....

A velocidade a que apareciam os lesionados era absolutamente incrível e inversa aos explicações do que se passava.

Depois da dita reunião da Federação, onde já se previa a demissão do Porteiro da Federação, mandaram o Jones embora, um médico. O Presidente afirmou que a Federação tinha sido incompetente e, claro, nem ninguém exigiu consequências nem foi demitido nem se demitiu ninguém. 

Salvou-nos no Brasil o Scolari. E a Alemanha passou a ser o País do Futebol.

E hoje ficámos a saber que o Jones não tem culpa.

Se nem aos Albaneses ganhamos.............. está tudo dito......



https://www.youtube.com/watch?v=Zuy7NTqwato