quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ei! você aí, me dá um Comandante aí…..





Desde o ano 2000, já fomos a 3 Europeus e vamos ao 3 mundial que se vai realizar na segunda capital de império em 2014.

Antes de 2000, fomos ao mesmo número de Mundiais e de Europeus.

Nestes anos muita coisa mudou. Com Carlos Queiróz começou a verdadeira escola de criação de talentos a nível nacional e Portugal e os seus jogadores começaram a visitar regularmente palcos antes pouco visitados.

Ontem, numa demonstração de fibra, raça, pragmatismo e espirito de equipe, Ronaldo e companhia deram o passo que faltava para irmos ao Mundial.

Mas ontem, não foi só a selecção de Portugal que carimbou esse passaporte.

Como universalistas, vamos ao campeonato com vários Comandantes como Ronaldo, Paulo Bento, Carlos Queiróz e Fernando Santos.

Para um país pequeno e em crise talentos não faltam…..


Absolutamente fantástico.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sempre no topo do mundo





Depois de 3 anos em Espanha, tendo batido o recorde de golos, pontos e descoberto como se desmonta o rival, José Mourinho levou o Real a um pedestal do qual andava longe, entre muitas outras coisas. Credibilizou o Real ao estatuto do passado.

Não ganhou nenhuma Liga dos Campeões e cometeu a suprema heresia, só para quem ousa, de não cumprimentar o Rei de Espanha na final da Taça de Espanha que perdeu para o Atlético de Madrid.

Nessa altura um bando de palermas, alguns jogadores do Real, já o minavam por completo numa sucessão de factos que um dia se saberá. O de Pepe e Casillas serão porventura os mais visíveis. Pepe morreu como jogador de futebol nesse dia. Casillas para lá caminha que o Ancelloti não é parvo.

Quando pensávamos que a saída de Mourinho do Real selava o seu destino no nosso vizinho ingrato, sempre foi, fomos surpreendidos com uma noticia fantástica que mostra o quanto vale Mourinho para quem o conhece e valoriza.

Florentino Peres ao perceber que deixava sair o treinador mundial da actualidade tinha de ofuscar o campeonato para onde ia e o percurso de Mourinho naquele País: contratou Gereth Bale por um preço que ninguém sabe bem mas rondará entre Euros 90 / 100 milhões.

Cria o facto e tira da rota de Mourinho um diamante que este poderia trabalhar.

Não são grandes as certezas sobre o rendimento do jogador no Real Madrid mas está criada a notícia.

Mourinho é o maior. Mesmo depois da saída “mexe com a estrutura”.


Os cães ladram e a caravana passa…..

domingo, 1 de setembro de 2013

Rancho da Pipa




E já agora quando for a caminho do Book Shop, na mesma rua, tire algum tempo para uma refeição dos Deuses.

Uma Picanha de bradar aos Céus.

Se conseguir descobrir o que de melhor tem este prato entre a picanha, carne assombrosa, e o arroz com feijão, avise-me porque não me consegui decidir.


E, claro, em tempos foi o restaurante da Sandrinha e de uns amigos.

Book Shop




Praia maravilhosa, sol fantástico, Acaí para todos os gostos, escolinha de surf (Eliane) para os miúdos e para os surfistas de férias assim como maravilhosa companhia entre amigos que por lá vivem neste pequeno paraíso e que nos recebem como ninguém.

Pertencente a Sandra Almeida o Book Shop é uma óptima solução para quem pretende ler livros durante a estadia. Literatura variada e em várias línguas.

Um local de convívio de adultos e muitas crianças. Definitivamente um local de visita obrigatória em Pipa.

A Sandra tem outro projecto chamado Leitura na Praça. Pergunte-lhe quando lá for.

De Quarta a Domingo abre entre as 16:30 e 22:00 e 18:30 e 22:00.

Enjoy.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Arlindo Huó





Conheci o Arlindo no fim de 2004, ano muito importante para mim. Foi nesse ano que constituí a minha primeira empresa.

Em Dezembro desse ano apareceu o primeiro contrato. Esse contrato tinha a particularidade de irmos prestar um serviço que era inovador em Moçambique.

E o Arlindo foi um dos escolhidos.

O Arlindo fazia parte de uma equipe de pessoas que marcou não só a empresa como o serviço que ainda hoje é prestado por várias empresas em Moçambique.

Era reservado, determinado, tinha um sorriso bonito e sempre educado. 

Era um duro e sempre disponível. Como dizíamos, era um ILS.

Morreu há dias aos 35 anos.

Oxalá encontre o descanso que merece. Eu, nunca o esquecerei.

Adeus Arlindo e obrigado por tudo.

Todos nós agradecemos a tua amizade.

ILS

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Curto Circuito




Boa tarde, podia falar com Frederico Roldão?
Quem fala?
Pedro Monjardino.
O Pedro não está.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

No único lugar do mundo




O dia 1 de Maio é um dia de festa no mundo inteiro.

Cada um o festeja como lhe apetece. Marchas, comícios do costume, discursos que se repetem, almoços pantagruélicos, vinho, praia, ficar em casa em pânico com a desgraça que nos entrou pela porta e por aí fora. Isto é para os comuns dos mortais.

Mas há uma raça de bravos para quem o 1º de Maio não é nada disso. São 6 meses de libertação, de festa, de identificação cultural e de entre ajuda.

Não há Troika que os exponha a tão força bruta. E eles todos os anos aparecem.

Há quem não goste. Mas para ir lá para dentro não é para quem goste, é para quem os tem.

Este ano já estão agendadas 245.

Pelo menos desde 1622


segunda-feira, 18 de março de 2013

Jackpot




As maiores surpresas das nossas vidas geralmente estão associadas ao aparecimento de factos e ou situações pelas quais nunca sonhámos. São inesperadas.

O primeiro Papa Jesuíta, o primeiro do hemisfério sul, o primeiro Argentino, sobe na hierarquia da Igreja e vai ter de dialogar com a primeira mulher Presidente da Argentina democraticamente eleita e a primeira re eleita também por essa via.

A Argentina vive dias difíceis e lida ainda mal com um passado recente de falência depois de uma período ditadura militar muito duro.

Estes dois personagens têm agendas diferentes mas num ponto, pelo menos vão ter de se enfrentar: Vem aí um grande defensor das pessoas e dos mais desfavorecidos.

E vem com força Papal.

Em 2007 dizia sobre a Argentina:

“Vivemos na região mais desigual do mundo, a que mais cresceu e a que menos reduziu a miséria. A distribuição injusta de bens persiste, criando uma situação de pecado social que grita aos céus e limita as possibilidades de vida mais plena para muitos de nossos irmãos."

e

“Além disso, tal como São Francisco de Assis lavava os pés dos leprosos, o Cardeal Bergoglio ganhou notoriedade em 2001 ao lavar os pés de 12 doentes de Aids em visita a um hospital.”

Curioso este puzzle. Vamos ver se funciona.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As novas Caravelas




Portugal é hoje a nível mundial um local onde a inovação tecnológica vive momentos de ouro.
São as nossas novas Caravelas.  Possuem inovação e energia de querer vencer.
“A ideia inovadora do português Ricardo Afonso tornou-se realidade. A multinacional norte-americana Polytronix criou uma plataforma digital móvel totalmente transparente, à semelhança do protótipo virtual do jovem designer.
Abaixo fica o link e o resto da história.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Portugal - plataforma para o mundo lusófono




Portugal tem um conhecimento profundo do mundo lusófono em virtude da sua ligação histórica aos países de expressão portuguesa; dos seus costumes e tradições, sistemas jurídicos e económicos, e da sua forma de fazer negócios.


Este ‘know how' dá a Portugal uma vantagem comparativa no acesso a mercados em franco crescimento como Brasil, Angola e Moçambique, que não têm sido tradicionalmente mercados de exportação para o Reino Unido. Por outro lado, acreditamos que a experiência das empresas britânicas pode oferecer valor acrescentado a Portugal na abordagem comercial a esses mercados, e que os laços especiais que o Reino Unido tem com alguns países asiáticos podem abrir novas portas para as empresas portuguesas. Daí que a Embaixada Britânica em Portugal tenha vindo a promover Portugal como plataforma para as empresas britânicas que pretendam fazer negócios com países lusófonos.


Uma parte importante da nossa estratégia de diplomacia comercial para Portugal passa por ajudar empresas britânicas a encontrar parceiros portugueses, havendo um número crescente de PME britânicas que já olham para Portugal como uma plataforma para os mercados lusófonos, numa altura em que muitas empresas portuguesas procuram crescer através das exportações.

Muitas destas empresas britânicas estão estabelecidas em Portugal e estão mandatadas pela suas sedes no Reino Unido para avançar com este processo de internacionalização no mundo lusófono.

Neste contexto, a Embaixada Britânica em Portugal vai organizar um importante evento em Londres no dia 26 de Fevereiro, sob o tema "Parcerias com empresas portuguesas como via expresso para o comércio em África", demonstrando como estas parcerias podem abrir portas, reduzir custos e atenuar riscos para as PME britânicas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, será um dos oradores principais, assim como Mark Simmonds, Secretário de Estado com o pelouro de África no Foreign Office. No evento participarão 15 empresas portuguesas que terão encontros bilaterais com congéneres britânicas. Posteriormente iremos organizar outro evento em Lisboa a 11 de Abril, para dar seguimento às conclusões do evento de Londres.

Entre os mercados de maior interesse potencial para as PME britânicas encontra-se o Brasil, Angola e Moçambique. É particularmente importante para o Reino Unido a condição de Portugal como principal fornecedor de Angola e quarto maior de Moçambique. As exportações portuguesas para Angola atingiram em 2012 cerca de três mil milhões de euros (tendo crescido a um ritmo anual de 10% desde 2007) e para Moçambique cerca de 288 milhões de euros. Apesar de uma tendência clara de crescimento, as exportações britânicas para Angola representam apenas 14% das portuguesas, e para Moçambique cerca de 18%.


Estou convencida de que as parcerias luso-britânicas nesta área proporcionarão também benefícios para as empresas portuguesas, na medida em que as empresas britânicas poderão partilhar com as suas congéneres portuguesas a sua longa experiência de mercados tradicionais de exportação do Reino Unido, nomeadamente a Índia.

 Jill Gallard - A Embaixadora Britânica em Portugal

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Porque apoio Pedro Passos Coelho



Corria o ano de 1986 e travava-se mais uma batalha política em Portugal: a segunda volta das eleições para a Presidência da Republica disputada entre Diogo Freitas do Amaral e Mário Soares. Em Angra do Heroísmo, como em todo o País, a euforia era imensa. O país dividia-se em dois blocos.
No meu círculo de amigos a maioria era do CDS. Muitos deles inscreveram-se nessa altura da JC (Juventude Centrista), colavam cartazes com um fervor como nunca tinha visto. Eram incansáveis. Quando a vida nos apaixona acreditamos em tudo. Sentimo-nos únicos.
Quando me fui inscrever na JC tive um sentimento de um não. Por isso, decidi dirigir-me à sede do PSD para ver a jota laranja e não ter dúvidas sobre a decisão que ia tomar.
Quando lá cheguei também não fiquei lá muito entusiasmado com o que vi. Via miúdos como eu e que em adultos foram ou são um pouco de tudo: policias, porteiros, motoristas, advogados, coveiros, lavradores, jornalistas, médicos, contabilistas e por aí fora.
E o que interessa nesta nota foi um dos motivos que me fez decidir ser do PSD naquele dia: naquele momento senti-me bem no meio de muita diferença e tive curiosidade de os conhecer a todos, saber como pensavam, como viviam, que opiniões tinham sobre tudo e mais alguma coisa, como seria possível fazer um puzzle de tudo aquilo. Laranja fiquei desde então.
Depois de Cavaco e até Pedro Passos Coelho chegar ao governo, o PS esteve no governo durante 11 anos e o PSD 2 anos.
E como os excessos pagam-se caro, o PS pode até ser um dos pais da Liberdade mas foi o coveiro da nossa economia e modelo económico do pós 25 de Abril. Os slogans “as pessoas não são números”, “ há vida para além do deficit” foram uma das faces visíveis do gastar até não poder mais.
O PS chamou o FMI, ou assistência financeira internacional, 3 vezes desde o 25 de Abril. É um recorde absoluto quer pelo numero em si quer porque em Portugal mais ninguém os chamou. Ou seja, por razões diversas faliu o país 3 vezes. A última falência foi estrondosa. Não a vamos esquecer tão cedo. Porque vai ser paga por muito tempo.
O estado a que chegou o país é de uma mediocridade tal que até nos têm de dizer do exterior o que temos de fazer para irmos tendo dinheiro para sobreviver. É absolutamente extraordinário que desde o 25 de Abril nos tenhamos falido 3 vezes e ainda não saibamos o que temos de fazer para não termos de sujeitar os nossos compatriotas a esta treta de vida a que a política, não a economia, nos conduziu.
Quem gastou o dinheiro que não tinha, não cumpriu o que prometeu, fez o que não devia, não foi a economia.
O paternalismo político levou-nos ao abismo. E a nossa cobardia em punir quem prevaricou ajudou todos eles. Fomos cúmplices.
Não sei como vamos sair da crise nem se vamos. Não sei qual a receita certa. Mas pasmo com aqueles que nos afundaram a criticarem quem nos tenta salvar, bem ou mal. Ou seja, hoje vemos o cancro a dizer à cura que não vale a pena. Em vez de estarmos sempre a castigar a suposta cura devíamos liquidar o cancro mas isso parece uma coisa, como se diz em Portugal, muito complicada.
E apoio Pedro Passos Coelho por uma razão simples: entre morrer a fazer o que temos feito nas últimas décadas e que já se percebeu que não é solução e morrer a tentar novas soluções prefiro a segunda opção.
É um passo em frente seja qual for o resultado. É o montar de outro puzzle que muitos não ousaram testar com medo de poderem falhar ou não tiveram coragem.